Em entrevista na manhã desta segunda-feira, 13, aos jornalistas Fabiana Ferrari e Paulo Souza, na Jovem Pan FM Aracaju, a também jornalista é pré-candidata a prefeita de Aracaju, Candisse Carvalho (PT), respondeu a diversos questionamentos dos entrevistadores e dos ouvintes, mas um ponto se destacou nas falas da pré-candidata: a defesa da democracia e do direito de divergir, de ter opinião, por parte da população.
Ao responder sobre a indicação e a oficialização por parte do PT em relação ao seu nome e a isso estar causando desconforto nos governoistas, Candisse foi direta. “A população praticamente está sem opção de oposição. Parece que em Sergipe, não só em Aracaju, as pessoas não podem exercer o seu lado contrário e isso não é saudável para nossa democracia, especialmente neste momento que vivemos em que há tantos ataques e tantas ameaças à democracia”, destacou Candisse.
Para ela, a grande questão é permitir que aracajuanos e aracajuanas se expressem da forma que desejarem. E isso inclui uma pré-candidatura petista como opção também. “Com muita força, com muita coragem e com apoio popular, isso é que é o mais importante. Você falou sobre as correntes dentro do PT, que muitas vezes elas se colocam em posições diferentes, mas no final das contas acabam se unindo em um único projeto”.
Candisse também fez questão de frisar que esta será uma eleição em que as pessoas terão que ser abastecidas com a verdade por parte de quem almeje chegar à prefeitura. “Se a pessoa diz que sabe de tudo, já está faltando com a verdade. É preciso ouvir os técnicos e colocar em prática as coisas que realmente podem ser feitas”, disse a pré-candidata em referência a problemas graves e antgos pelos quais Aracaju passa.
Ao final da sua entrevista, interagindo com um ouvinte, Candisse Carvalho falou da importância de se comunicar bem durante uma gestão. “Nosso presidente Lula fez o novo Bolsa Família, fez o Pé-de-Meia entre muitas outras coisas que se eu for enumerar aqui a gente vai levar o dia inteiro. Mas quantas pessoas que estão nas comunidades, nas periferias, sabem que aquele recurso que está chegando para ela foi o Lula que fez? Porque parece que querem esconder o Lula. Então é responsabilidade da comunicação fazer com que as pessoas saibam o que estão o que está sendo feito por elas”, finalizou Candisse.
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