Professores realizam ato e paralisação mesmo após decisão judicial

Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) alegou que não foi notificado sobre a decisão
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Professores do estado de Sergipe deflagraram uma paralisação por três dias, a partir desta quarta-feira (22), e 165 mil alunos podem ficar sem aulas. De acordo com o governo, a Justiça já havia indeferido o movimento paredista no dia anterior, entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) alega que não foi notificado da decisão.

A categoria está reunida em frente ao Palácio dos Despachos, na Avenida Adélia Franco, em Aracaju. A multa diária pelo descumprimento da decisão judicial, assinada pelo desembargador Roberto Eugenio da Fonseca Porto, é de R$ 50 mil.

“Nós não fomos notificados, portanto a paralisação está mantida. O que a gente recebeu de informação na última audiência é que o governo não tinha nada a ofertar aos professores em relação à nossa pauta de reivindicação. O que a gente espera com esses três dias de paralisação é que o governador reabra a negociação e apresente proposta efetiva para o magistério”, disse o presidente do Sintese, Roberto Silva.

As pautas de reivindicação são: descongelamento da Gratificação de Tempo Integral, do Triênio e de gratificações fixas reajustáveis; garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, em relação as perdas salariais acumuladas, no período de 2012 até 2024; melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas; retorno dos auxílios internet e tecnológico e realização de concurso público, que não ocorre há 12 anos.

O que diz o governo?

Segundo o governo, a paralisação dos professores acarreta prejuízos e alegou que o sindicato não propôs o número mínimo de servidores que deveriam permanecer em atividade para que não houvesse prejuízo total às aulas, conforme previsto na legislação.

O governo ainda reforça que as tratativas continuam em curso e que “a greve, nesse contexto, é caracterizada como desproporcional, visto que um avanço para as pautas em discussão também demanda tempo”.

Fonte: G1SE
Foto: Sintese

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