O período de volta às aulas nas unidades escolares das redes estadual e municipal requer atenção quanto à saúde das crianças. É que neste período, o contato mais próximo entre os alunos e o compartilhamento de objetos associados às mudanças repentinas de temperatura podem provocar o surgimento de doenças respiratórias, como gripes e resfriados.
A Dra. Mariela Cometki, médica infectologista da Clínica Intervent, em Aracaju, explica que a adoção de simples cuidados pode contribuir para a proteção da saúde das crianças. “Nesse tipo de situação, a principal orientação é adotar as medidas de prevenção às infecções respiratórias, como por exemplo, lavar corretamente as mãos, usar álcool em gel, cobrir nariz ou boca quando espirrar, não colocar objetos no nariz e na boca e evitar contato com pessoas infectadas”, diz.
A especialista destaca que os pais devem estar atentos à vacinação e evitar mandar a criança à escola, caso ela apresente sintomas de síndromes gripais. “Além de manter a caderneta de vacinação atualizada, os pais ou responsáveis devem observar sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza e tosse. Se a criança apresentar esses sintomas, ela deve ficar em casa e também em observação. Se não houver melhora, a orientação é buscar um médico”, aconselha a infectologista.A Dra. Mariela Cometki acrescenta ainda que os educadores também têm um papel importante nesse contexto. “Os educadores possuem, junto aos pais, a missão de conscientizar os alunos para os bons hábitos. Além disso, eles também devem estar atentos à higienização do ambiente, incluindo ventiladores, aparelhos de ar-condicionado e superfícies, manter os ambientes arejados e evitar encaminhar as crianças para ambientes com aglomeração”, finaliza.