Sergipe registra crescimento histórico no emprego e atrai grandes investimentos

Em outubro, Sergipe alcançou o maior estoque de empregos formais de sua história, com 342.990 trabalhadores ativos

Nos últimos dois anos, Sergipe tem experimentado um cenário econômico positivo impulsionado por uma série de medidas como ajustes fiscais, atração de novos negócios e investimentos na qualificação profissional, iniciativas que têm sido decisivas para que trabalhadores sergipanos ocupem as novas vagas de emprego geradas no estado.

O impacto dessas ações também é refletido nos números. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, indicam um crescimento de 26,8% no saldo de empregos entre janeiro e outubro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em outubro, Sergipe alcançou o maior estoque de empregos formais de sua história, com 342.990 trabalhadores ativos.  

Além disso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a taxa de desemprego no estado caiu para 8,4% no terceiro trimestre de 2024, o menor índice já registrado em Sergipe. Esse desempenho positivo consolida o estado como um polo de oportunidades e crescimento econômico na região.

Um ponto fundamental para os bons números de geração de emprego obtidos por Sergipe é a chegada de novos empreendimentos ao estado, a exemplo da rede atacadista Atakarejo, que deve gerar cerca de seis mil empregos diretos e 12 mil indiretos no estado; a fábrica de cimentos Mizu, com previsão de criação de aproximadamente 1.500 postos de trabalho diretos e indiretos; o Grupo H. Egídio/Equilex, com expectativa de geração de 300 empregos diretos e 500 indiretos; dentre outros.

Os números mais recentes da Síntese de Indicadores Sociais (SIC), divulgados em dezembro pelo IBGE, mostram que o índice de jovens entre 18 e 24 anos que não estudam nem trabalham caiu no estado, saindo de 164 mil, em 2022, para 155 mil, em 2023. O que representa uma redução de 33,6% para 30,4%. Com isso, Sergipe registra o menor índice de desocupação de jovens na região Nordeste, que ficou em 36,4%.

Mais que números, esses resultados são refletidos nas histórias dos sergipanos, como é o caso da atendente Michele Custódio. Aos 33 anos, ela conseguiu seu primeiro emprego após a chegada de uma rede atacadista no estado. “Vim do interior, saí lá do sertão, e agora, enfim, estou começando a vida de trabalho. Chegando o Natal e o ano novo ganho esse presente. Já passei por muita coisa na minha vida, e aqui é um recomeço da trajetória. Eu agradeço muito ao Governo do Estado por essa oportunidade, e por outras empresas que estão sendo trazidas para Sergipe”, comemora.

Quem também conseguiu sair do desemprego a partir da atração de empresas para o estado foi o jovem Gustavo Lima, 24. “É uma emoção enorme. Agradeço muito pela oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente. E o apoio que o governo está dando é fundamental. Com dedicação e correndo atrás, junto às chances que as empresas e o Governo do Estado estão dando, o emprego aparece. Eu estava desempregado, e agora tenho CLT”, ressaltou.

Outra medida que tem contribuído para a esses bons resultados é a política de empregabilidade adotada pelo Governo do Estado, com os programas Primeiro Emprego (PPE) e Qualifica Sergipe. O jovem Gabriel Lima, 19, iniciou sua jornada no mercado de trabalho logo após finalizar o ensino médio, com a ajuda do PPE. “Comecei a fazer o curso à tarde, mas eu ainda continuava trabalhando. Depois, fui chamado para o GBarbosa do Bugio, e fui um dos escolhidos antes mesmo de o curso acabar. Com muito esforço, coloquei em prática tudo que aprendi. O Primeiro Emprego fez a diferença por mostrar que aquilo era real, dando assim o primeiro trabalho formal para jovens que estão precisando”, contou.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.