Quem já foi ao Arraiá do Povo, sabe. É forró, brega e arrocha no volume máximo, shows lotados de sergipanos e turistas, estrutura de primeira e muita alegria na Orla de Atalaia. Sergipe, definitivamente, pode dizer que é o país do forró. A festa virou referência nacional e atrai gente de todo canto. Mas, em 2025, teve algo que merece destaque e uma salva de palmas: o Estação Acolher.
Enquanto o povo dança e curte os shows, tem uma turma boa ralando pra fazer tudo acontecer. Catadores de recicláveis, ambulantes, pais e mães que viram a noite trabalhando. Foi pensando neles que Érica Mitidieri, primeira-dama e secretária de Assistência Social, criou esse projeto arretado.
O Estação Acolher virou um ponto de apoio de verdade. Um lugar pra descansar, tomar banho, comer tranquilo e guardar os pertences com segurança. E ainda tem um espaço pros filhos dos trabalhadores ficarem bem cuidados, com comida, brincadeira e gente preparada olhando por eles. Um show de dignidade e empatia à parte.
E não parou por aí. Além de todo esse cuidado, o projeto também entregou kits com EPIs e itens de higiene pessoal pra cerca de 50 catadores que tão na ativa durante o Arraiá. Teve camisa UV, boné árabe, bota de couro, protetor solar, luva, shampoo, escova, desodorante e até absorvente. Tudo pensado pra dar mais conforto, segurança e dignidade pra essa galera que trabalha duro e ainda ajuda a manter a festa limpa e sustentável.
É o tipo de iniciativa que mostra que dá pra fazer festa grande sem esquecer de quem faz tudo acontecer nos bastidores. Érica mostrou sensibilidade, atitude e colocou um toque de humanidade num evento que já era gigante. Agora, além de animado, o Arraiá do Povo também é mais humano e inclusivo.
Por Redação O Caju Notícias
