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João Daniel cobra justiça em caso que levou à prisão e morte de reitor: “Identificar e punir os responsáveis”

O caso gerou indignação, mas só veio a ter o relatório final divulgado nesta semana

O deputado federal João Daniel (PT-SE) expressou a sua indignação com o resultado das investigações do Tribunal de Contas da União (TCU), responsáveis por descartar irregularidades no caso que envolveu o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier, investigado na Operação “Ouvidos Moucos”.

À época, Cancellier foi execrado pela imprensa e forças policiais e cometeu suicídio depois de ser preso e afastado da universidade. O caso gerou indignação, mas só veio a ter o relatório final divulgado nesta semana.

No último domingo, 9, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que tomaria providências em face do relatório divulgado pelo TCU.

“Nos dá um pouco de esperança saber que o ministro Flávio Dino já anunciou que adotará as providências cabíveis sobre esse caso, especialmente das irregularidades cometidas por agentes públicos. Cancellier foi humilhado e teve sua honra destroçada, o levando a um trágico suicídio. É uma vida que não volta e o mínimo que pode ser feito é identificar e punir os responsáveis”, exclamou João Daniel.

Operação Ouvidos Moucos

Deflagrada em 2017, a operação foi chefiada pela delegada Erika Marena, responsável pela prisão do reitor a partir da autorização da juíza Janaina Cassol. Ela apurava um suposto desvio de R$ 80 milhões do programa Universidade Aberta do Brasil. Cancellier foi solto no dia seguinte à sua prisão preventiva e veio a cometer suicídio 18 dias depois.

Por Assessoria Parlamentar

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