Durante audiência pública para discutir as prisões ilegais de 8 e 9 de janeiro e o desrespeito às prerrogativas dos advogados, o deputado Rodrigo Valadares expressou preocupação acerca da falta de ação por parte do Senado em relação às prisões ilegais e abusos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em seu discurso, o deputado ressaltou a importância de enfrentar os problemas que afetam o país, mas apontou a limitação de poder da Câmara dos Deputados nesse sentido. “Sabemos que calar não é mais uma opção, nós devemos enfrentar o que vem acontecendo em nosso país. A Câmara, infelizmente, tem muito pouca prerrogativa pra gente poder enfrentar a sede desse problema… A população me para nas ruas, me cobra para fazer alguma coisa em relação a essas prisões, mas o que um deputado pode fazer a não ser isso: falar e espernear?”, lamenta.
O parlamentar questionou a postura dos senadores que foram eleitos com a bandeira da liberdade, pátria e família, destacando que o Senado é o local apropriado para lidar com os abusos vindos do STF. O deputado enfatizou que apenas o senador Eduardo Girão tem se manifestado contra esses problemas, enquanto outros senadores eleitos com tais princípios não têm se posicionado de forma contundente.
“O Senado é o local correto pra enfrentar os abusos que estão vindo do STF e aí eu questiono: Quantos senadores em 2018 e em 2022 foram eleitos com a bandeira de Deus, pátria, família e liberdade? Nós vemos apenas uma voz enfrentando esse problema, que é a do senador Eduardo Girão, que aqui esteve. Nós precisamos enfrentar esse problema dentro do sistema, com os mecanismos jurídicos. Cadê o Senado Federal?”, argumenta.
Embora seja possível realizar audiências públicas e manifestações, Rodrigo enfatiza que o enfrentamento efetivo dessas questões requer mecanismos jurídicos, e é o Senado Federal que possui o poder para atuar nesse âmbito. O discurso do deputado reflete a cobrança da população por ações concretas e o papel essencial que os senadores têm na busca pela preservação dos princípios fundamentais da nação.
Por Assessoria Parlamentar