Em Sergipe, o desemprego está em queda. A taxa de desocupação no estado no segundo trimestre de 2023 registrou redução em relação aos três primeiros meses do ano. Durante o período de abril, maio e junho, o índice foi de 10,3%, o que representa 1,6 ponto percentual a menos do que o registrado no primeiro trimestre: 11,9%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e analisados pelo Observatório de Sergipe.
No comparativo com o mesmo período de 2022, também houve queda: no ano passado, a taxa era de 12,7%, o que significa um decréscimo de 2,4 pontos percentuais. O resultado do segundo trimestre de 2023 também ficou abaixo da média no Nordeste, que chegou a 11,3%.
Em números, o quantitativo de desocupados caiu de 125 mil para 109 mil em apenas um trimestre, representando uma queda de 12,8%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a que foi ainda maior, de 140 mil para os atuais 109 mil, queda de 22,1%. De 2022 para 2023, portanto, são 31 mil desocupados a menos. Quanto à população ocupada, o total passou de 932 mil para 947 mil em relação ao trimestre anterior, com aumento de 1,6%.
No que se refere ao número de empregados no setor privado com carteira assinada, excluindo trabalhadores domésticos, houve aumento de 1,6% frente ao trimestre anterior e de 5,3% em relação ao mesmo período de 2022. O total de empregados nessa condição no segundo trimestre de 2023 foi de 260 mil.
Quanto à renda média real do trabalhador, houve acréscimo de 2,3% do primeiro para o segundo trimestre. Isto quer dizer que a renda aumentou de R$ 2.088,00 para R$ 2.135,00. Na comparação anual, o aumento foi de 10,4%.
Ocupação
A elevação no número de ocupados foi puxada pelo setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Nesse segmento, houve crescimento de 12 mil postos. A área de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas também foi responsável pelo incremento, com dez mil vagas ocupadas a mais. Já no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, nove mil empregos foram gerados. Os segmentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (quatro mil) e construção (dois mil) também tiveram significativa representação no aumento.
De acordo com a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), os resultados favoráveis são fruto de políticas públicas conduzidas pelo Governo de Sergipe. Focada na geração de emprego e renda, a gestão vem não só estabelecendo pontes entre trabalhadores e empregadores como vem possibilitando a qualificação da mão de obra sergipana. Neste quesito, um dos carros-chefes é o programa ‘Primeiro Emprego’, a ser lançado em 21 de agosto.
Fonte: Agência Sergipe de Notícias
Foto: Erick O’Hara