Deputado Paulo Junior defende concurso para Psicólogos e Assistentes Sociais

Segundo registros contabilizados pela Organização Mundial da Saúde, mais de 700 mil pessoas morrem por ano devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas

Em discurso proferido no Pequeno Expediente desta terça-feira (12), o deputado Paulo Junior (PV) voltou a defender a realização de concurso público para profissionais da Psicologia e Assistência Social como medida emergencial capaz de pôr fim no registro de suicídios no Estado de Sergipe. O parlamentar reconheceu a importância do Programa Acolher – desenvolvido pelo Poder Executivo Estadual sob aprovação na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese) -, bem como apresentou dados atualizados sobre o cenário mundial e brasileiro.

Segundo registros contabilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por ano devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas. Ainda de acordo com a OMS, as taxas mundiais de suicídio estão diminuindo, mas na região das Américas os números vêm crescendo. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio aparece como a quarta causa de morte mais recorrente, atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. No Brasil, de acordo com levantamento desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o índice é de 14 mil registros todos os anos.

“Estamos lamentavelmente falando de ocorrências notificadas; em todo o planeta, há um entendimento que unindo estes dados com os casos subnotificados, é possível que ultrapasse a casa de 1 milhão de casos. No Brasil, a mesma coisa. Precisamos capacitar nossa base para que possamos melhor acolher todas as pessoas que enfrentam instabilidade psicológica e estancar estes dados assustadores”, defendeu Paulo Junior. Sobre o Programa Acolher, o deputado avaliou que o Governo do Estado contou com o apoio da Casa Legislativa, mas defendeu que o quadro de profissionais engajados nesta missão seja composto por servidores concursados.

“Não podemos pensar em uma ação temporária, é preciso seguir com os cuidados, sobretudo voltado para os jovens, por tempo indeterminado; é um trabalho sem data de validade. A inclusão de destes profissionais via concurso é fundamental para que o mais breve possível consigamos enfrentar uma campanha ‘Setembro Amarelo’, de combate ao suicídio, com dados que nos mostre que nossas ações estão realmente funcionando”, completou.

Fonte: Agência Alese
Foto: Jadilson Simões/ Agência Alese

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.