Fecomércio: chapa 2 contesta eleição e aciona à Justiça do Trabalho

Um dos representantes da Chapa 2, que preferiu não se identificar, afirma que a vitória de Marcos Andrade ao comando do órgão (representando a chapa 1), está envolto de irregularidades

A eleição para a diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Sergipe (Fecomércio) segue sendo contestada por representantes da Chapa 2 que não aceitam o resultado da eleição ocorrida dia 1º de novembro e que elegeu José Marcos de Andrade, como presidente da instituição.

Um dos representantes da Chapa 2, que preferiu não se identificar, afirma que a vitória de Marcos Andrade ao comando do órgão (representando a chapa 1), está envolto de irregularidades. Por isso, alguns conselheiros da entidade já entraram com ações perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SE) para pedir a anulação da eleição.

De acordo com um dos conselheiros da Fecomércio, essa é a segunda vez que o processo eleitoral é judicializado. Em 2022, as eleições foram anuladas porque, segundo ele, ocorreram “vários vícios e erros”, os quais se reproduziram nesta eleição do dia 1º. “Diante desses fatos, a chapa 2 decidiu não participar da votação como forma de protesto a todas essas irregularidades que vinham sendo acometidas”, afirma.

O representante da chapa 2 explica ainda que a eleição para o comando da Fecomércio é decidida através do voto de 12 conselheiros. No entanto, dois desses 12 conselheiros não poderiam votar por estarem impedidos de acordo com pareceres da Confederação Nacional do Comércio (CNC). “A CNC é a nossa entidade-mãe. Ela está acima da Fecomércio e rege todo o sistema no Brasil. Nesse caso, os nomes desses dois conselheiros apareceram na lista de votação da Fecomércio, mas não podiam votar, por não obedecerem alguns critérios do estatuto e do regulamento eleitoral”, afirma.

O conselheiro diz ainda que a Chapa 2 chegou a entrar com um recurso administrativo durante este segundo processo eleitoral, mas não houve sucesso, seguindo a eleição com esses dois votos, que na visão dele, são irregulares, de acordo com os pareceres da CNC. “Tudo isso gerou uma insegurança jurídica no processo. Dessa forma, vamos continuar nessa judicialização até que o TRT se pronuncie sobre esses fatos que estão tramitando nas ações”, salienta.

Fonte: Infonet
Foto: Google Maps

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