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“A demora do Governo de Sergipe pode custar a vida de nossas crianças”, diz Georgeo Passos

O parlamentar cobra o Governo do Estado mais agilidade para a resolução da crise de faltas de leitos pediátricos no Estado

O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) usou o pequeno expediente da sessão plenária desta terça-feira (4) para cobrar o Governo do Estado mais agilidade para a resolução da crise de faltas de leitos pediátricos no Estado. Para o parlamentar, a demora do Estado em resolver essa questão pode custar vidas de crianças.

Nesta terça, começaram a operar 10 leitos de UTI no Hospital Universitário em Aracaju. Georgeo vê como positiva a medida, contudo, entende que ainda é pouco diante da alta demanda provocada pelas síndromes gripais deste período. “Várias crianças continuam esperando vagas com a vida correndo risco e não existem leitos suficientes”, lembrou.

“Sabemos das dificuldades que estão enfrentando. Continuo recebendo o apelo de famílias que estão desesperadas, com seus filhos internados, esperando uma UTI pediátrica. Essas 10 novas vagas não são suficientes, pois há relatos de crianças aguardando em vários hospitais como o de Propriá, no Santa Isabel e várias outras unidades de saúde”, alertou o deputado.

Para Georgeo, houve uma lentidão para que se tomasse iniciativa e isso pode custar caro, com a possibilidade de crianças perderem a vida. “É algo que o Governo já sabia desde o início do ano – que teríamos um período de sazonalidade difícil. Tanto que lançaram um plano de prevenção que, na minha avaliação, demorou a ser iniciado”, criticou.

“Para se ter uma noção da precariedade, no início do ano, recebemos uma resposta da própria Secretaria de Estado da Saúde nos informando oficialmente que, em fevereiro, Sergipe possuía apenas 20 leitos para atender todo o Estado, sendo 10 deles no Huse e 10 no Santa Isabel. E o Governo não se preparou para o que estamos vendo agora”, lamentou.

O parlamentar destacou ainda que os 10 novos leitos no Hospital Universitário irão atender a população apenas durante o período de dois meses. Ou seja, tão logo passe o período de sazonalidade que causa o aumento de casos de síndromes virais, essas novas vagas deixarão de existir. “O mínimo que se espera é que elas sejam incorporadas definitivamente, para que esse caos não volte a acontecer”, finalizou Georgeo.

Por Assessoria Parlamentar

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