O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, concedeu entrevista nesta segunda-feira (20) à rádio Fan FM, e abordou temas centrais da conjuntura política e administrativa do país. Diretamente do Centro de Convenções do Brasil, em Brasília (DF), onde está sendo realizada a 26ª Marcha dos Prefeitos, o ministro destacou a importância da iniciativa, além de reafirmar seu apoio às pautas municipalistas. Na entrevista, Márcio também falou sobre a fraude no INSS e a situação da coleta de lixo em Aracaju. O ministro fez ainda um balanço do trabalho realizado à frente da Secretaria-Geral, destacando o fortalecimento da participação social e o diálogo com diferentes setores da sociedade.
Sobre a Marcha dos Prefeitos, Márcio destacou o protagonismo dos municípios e o compromisso do governo federal com as pautas municipalistas. “É um dos principais assuntos da semana em Brasília, ainda mais com a presença do presidente Lula na abertura do evento. Demonstra o compromisso do presidente com o fortalecimento dos municípios e seu olhar atencioso para as cidades”, afirmou.
Ao ser questionado sobre rumores de reforma ministerial, o ministro declarou que o assunto nunca foi tratado com ele pelo presidente Lula. “Essas especulações não são de agora, mas sigo trabalhando com muita tranquilidade. Venho do menor estado da Federação, isso deve incomodar muita gente e contrariar o status quo. Fizemos da Secretaria-Geral um ministério grande, com ação consistente e transformadora, o que despertou o desejo de muitos por este espaço”, disse. Ele afirmou ainda que a pasta, tradicionalmente voltada à articulação política, passou a executar também ações finalísticas e se tornou referência.
Márcio Macêdo também comentou a fraude no INSS. Ele ressaltou que o esquema teve início no governo Bolsonaro e está sendo enfrentado com firmeza pela atual gestão. “Essa fraude começou no governo passado e acabou no governo do presidente Lula, que determinou a investigação completa. Os órgãos de controle atuam com autonomia e estão apurando a responsabilidade das organizações envolvidas, a maioria delas criadas na gestão anterior. Quem cometeu delito deve ser punido”, reforçou.
Em relação à crise da coleta de lixo em Aracaju, o ministro cobrou seriedade e responsabilidade. “Aracaju sempre foi uma referência de cidade limpa, um modelo para o país. É preciso fazer a licitação, garantir que a empresa contratada cumpra seu papel e que esse momento de dificuldade seja superado. A população não pode ser prejudicada”, pontuou.
Por Valter Lima/Assessoria de Comunicação