Por Victor Gabriel
O irmão Lilo Abençoado (PSB), vereador da cidade de São Cristóvão, fez duras críticas à situação da saúde pública do município de São Cristovão. A mensagem, que começa com a frase “Eu não vou me calar!”, denuncia o que foi classificado como um cenário de descaso e abandono, apontando a falta de médicos, a demora nos atendimentos e a inexistência de exames como parte da rotina enfrentada pela população.
Lilo declara: “A saúde de São Cristóvão está na UTI!”. A denúncia se soma a queixas recorrentes feitas por moradores da cidade, que relatam dificuldades para agendar consultas, acessar exames básicos e obter atendimento de qualidade nas unidades de saúde.
Denunciando o descaso e a falta de atendimento psiquiátrico no município, Lilo reclama: “A atenção psiquiátrica no nosso município é algo que foge do que é razoável e uma pessoa que apresenta deficiência mental deveria ter prioridade”.
O vereador Lilo Abençoado cobra da gestão de Júlio a contratação de profissionais de psiquiatria, dado exige uma demanda reprimida e a população venho sofrendo com a falta de assistência médica nessa área. “Pode se contratar, o que não pode o povo perece. É o povo penar por falta de um desserviço. Quantas pessoas estão nesse momento com seus filhos, seus parentes dentro de casa, sofrendo porque não está tendo o mínimo de atenção”, enfatizou.
O vereador também destaca o sofrimento de quem depende do sistema público, afirmando que “quem sente na pele é quem está nas filas, esperando por um atendimento digno”. A fala reforça um apelo por dignidade e respeito aos direitos dos cidadãos, especialmente daqueles que mais precisam dos serviços públicos.
Ele também declara: “Claro que o salário do vereador oferece a condição de ter um plano de saúde, mas, ainda assim, faço questão de não ter esse plano (de saúde), para que eu possa sentir na pele o quê o cidadão comum sente!”
Por fim, o mesmo afirma que seguirá cobrando e fiscalizando, mesmo diante do silêncio de outros setores. A declaração sinaliza não só uma tentativa de pressão sobre a gestão municipal, mas também uma estratégia de se posicionar como voz ativa na defesa da população, especialmente num contexto em que a saúde se tornou tema central do debate público local.