Acusado de matar e esquartejar namorada em Sergipe também é suspeito de forjar suicídio e matar ex-mulher

Segundo a polícia, o crime, praticado no ano de 2021, havia sido tratado como suícidio

Após investigações da Polícia Civil, através da Delegacia Regional de Estância, a Justiça decretou a prisão preventiva de Vildeson Soares dos Santos, suspeito de assassinar Maria Gleisiany, cerca de um ano e meio antes do feminicídio de Nayara dos Santos Barbosa – crime pelo qual ele já se encontra preso. O primeiro caso, que havia sido arquivado, foi reaberto em junho de 2023 após suspeitas da Polícia Civil acerca da causa da morte e decisão judicial autorizando novas investigações, devido ao surgimento de fatos relevantes para a elucidação do crime. A nova decisão judicial foi divulgada nesta terça-feira, 25.

Maria Gleisiany foi morta em dezembro de 2021, após o próprio parceiro simular um suposto suicídio. Com base nas novas evidências apresentadas, a Polícia Civil de Sergipe solicitou a decretação da prisão preventiva do investigado, fundamentando o pedido no Código de Processo Penal. A medida visa garantir a ordem pública e impedir a repetição de novos delitos.

Vildeson Soares dos Santos já estava preso desde junho do ano passado pelo feminicídio de Nayara dos Santos Barbosa, ocorrido em 30 de maio de 2023. À época, o corpo da jovem foi encontrado dias após o crime, esquartejado e incendiado, em um cemitério no Povoado Terra Caída, município de Indiaroba. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por ciúmes.

O desarquivamento do caso de Maria Gleisiany permitiu avanços na investigação, com novos depoimentos, análises periciais e coleta de provas digitais que reforçaram os indícios contra o acusado. A Polícia Civil já concluiu o caso, já se encontrando o Inquérito Policial na Justiça para continuidade da persecução penal.

Quem é Vildeson

Vildeson era diretor do Departamento de Trânsito na Prefeitura Municipal de Estância quando confessou ter matado a namorada em 2023. Ele foi exonerado após o caso ganhar repercussão.

Ele também foi suplente ao cargo de vereador do município pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Ele obteve 572 votos nas Eleições de 2020. Na época, o partido disse, em nota, que solidarizava com a família da vítima e que “espera que o réu confesso seja punido”.

Fonte: G1SE e Infonet

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