A situação da juventude no Brasil é complexa, cheia de desafios e com histórias de superação, muitas alcançadas através da educação. Neste dia dedicado à juventude, 31 de março, alunos do Programa de Aprendizagem do Senac Sergipe falam sobre as perspectivas sobre o futuro profissional, uma trajetória iniciada por muitas pessoas, nas salas de aula da instituição. Somente com o Jovem Aprendiz, são capacitados a cada ano em Sergipe, mais de 3 mil pessoas, com idades entre 14 e 24 anos.
Com apenas 14 anos, Kauanny Eloá Nascimento Oliveira, que faz parte do Programa de Aprendizagem do Senac, na qualificação em serviços de supermercado, já pensa no futuro.
“Minha expectativa é de aprender cada dia mais e estou aproveitando essa oportunidade de ser Jovem Aprendiz. Adquirindo conhecimento posso vislumbrar para o meu futuro outras opções de trabalho e melhoria de qualidade de vida”.
Muitos jovens têm dificuldade em encontrar empregos que ofereçam salários e condições de trabalho adequadas, o que pode levar à pobreza e à exclusão social.
“A busca pelo primeiro emprego é muito difícil, pois as empresas querem pessoas com experiência. Quando surgiu essa oportunidade de fazer parte do programa, por meio do GBarbosa, resolvi aproveitar e agradeço muito a empresa pela oportunidade. É muito importante que outras empresas façam isso pelos jovens”, destacou Nataly Kaellen de Souza, 18 anos.
Para Enrico Rodrigues, 17 anos, que também é Jovem Aprendiz, a juventude precisa ter foco e aprender coisas que sejam úteis.
“Quero aprender para estar preparado quando surgirem novas oportunidades mais adiante. Hoje, vejo inúmeras pessoas da minha idade, passando muito tempo no celular em aplicativos, quando poderiam estar aprendendo algo que realmente faça a diferença quando forem procurar algum trabalho”, opinou.
De acordo com Jeniffer Mariany Santos Alves, 18 anos, o jovem precisa se qualificar para conseguir um emprego.
“Hoje os jovens têm que fazer cursos que os preparem para o mercado de trabalho, a exemplo de informática, cujos conhecimentos são bastante exigidos pelas empresas atualmente. Ter domínio e word, planilhas de excel faz a diferença na hora de se candidatar para uma vaga de emprego”.
Complementando a fala dos demais colegas, Edla, 16 anos, reforçou as dificuldades e que resolveu abraçar a oportunidade do programa.
“Estou tendo a chance de fazer parte da aprendizagem que para mim, é só o começo de uma história que todos nós aqui estamos vivendo e que mais à frente, poderá fazer diferença nas nossas vidas profissionais”.
Trajetória de sucesso
Aos 41 anos de idade, Franklin Roosevelt atualmente é gerente operacional da Piaf e relembra a dedicação que imprimiu para concluir a trilha formativa dos cursos na unidade do Senac de Aracaju.
“Quando jovem, fiz vários cursos no Senac e sempre vinha do conjunto Mutirão, em Nossa Senhora do Socorro, com muita dificuldade e sacrifício. Na época meu pai insistia muito para que eu estudasse na instituição. Não entendia direito quando ele dizia que se tinha uma escola que poderia me ajudar a melhorar de vida, a ter um emprego era o Senac. Hoje, olhando o caminho que percorri, só agradeço a ele e ao preparo que adquiri nas salas de aula da instituição”.
Através do Programa de Aprendizagem, o Senac Sergipe qualifica mais de 3 mil jovens a cada ano, que têm a oportunidade de desenvolver atribuições em diversas áreas, em empresas parceiras.
“O que nós, enquanto Senac fazemos é plantar uma sementinha. O que ensinamos aqui pode ter um grande impacto na vida de cada desses jovens aprendizes. E confirmamos isso quando encontramos ex-alunos que nos confirmam o quanto ajudamos a conseguir emprego e melhorar de vida. Fazer com que cada um deles enxergue as oportunidades e o potencial que tem e depois ter essa confirmação, é muito gratificante”, afirmou a instrutora da aprendizagem, Débora Oliveira.
“Ao concluírem o período da aprendizagem, muitos deles resolvem empreender, colocando em prática alguma ideia e transformam sonhos em realidade, aplicando tudo que aprenderem durante a capacitação. Então, nós, enquanto instituição de ensino profissionalizante, sentimos que estamos cumprindo o nosso papel”, complementou a instrutora.
Fonte: Senac/SE