Elber Batalha diz que empresários de ônibus que desrespeitam o povo recebem “afago” da gestão Emília Corrêa

Para o parlamentar, é necessário que se repense, o quanto antes, a forma como está sendo pago o subsídio para as empresas de ônibus, principalmente para as empresas com débitos trabalhistas

O vereador Elber Batalha (PSB) discursou, nesta última terça-feira (18), relatando as novas alterações em relação ao subsídio do transporte público pago pela prefeitura de Aracaju, administrada pela prefeita Emília Corrêa.

O vereador apresentou documentos que comprovam que as empresas do transporte público irá receber um aumento no valor do subsídio de cerca de 100%, entretanto não haverá mais a contrapartida das empresas em fazer a troca de frota.

De acordo com o parlamentar, conseguiram piorar o que já era ruim. “Até janeiro, as empresas, a cada passageiro transportado, recebiam do poder público R$ 0,70 para manter o valor da tarifa e que isso não fosse repassado ao usuário. Sendo que as empresas que se comprometessem a renovar a frota, teriam um acréscimo de mais R$ 0,30, fechando R$ 1. Mas, para nossa surpresa, isso passou para R$ 1,50 e tirando qualquer obrigação de contrapartida de compra de novos ônibus”, disse.

Em sua conta no Instagram, o vereador publicou que a gestão Emília Corrêa estava fazendo um “afago” para os empresários que desrespeitam a população ofertando ônibus sucateados e sem as mínimas condições de operar no sistema do transporte público. “Empresários de ônibus que desrespeitam o povo seguem sendo “afagados” pela Prefeitura de Aracaju. À nova gestão fica a pergunta: Por que quem cobrava tanto as soluções hoje se compromete com o problema?”, publicou ele.

Para o parlamentar, é necessário que se repense, o quanto antes, a forma como está sendo pago o subsídio para as empresas de ônibus, principalmente para as empresas com débitos trabalhistas. “As empresas batem os recordes de endividamento na justiça do trabalho e na previdência social. A Progresso é a maior devedora de verbas trabalhistas e previdenciárias, chegando a R$ 500 milhões de dívida. Agora, é algo que diz respeito ao direito do consumidor e do trabalhador também. Qual o motivo de não vincular esse recurso diretamente para o fundo do Ministério Público do Trabalho para os direitos trabalhistas em atraso? Faço esse conclame a gestão”, finalizou questionando.

Por Uilliam Pinheiro
Com informações da Agência de Notícias da Câmara de Aracaju

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.