O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) voltou a se manifestar sobre o imbróglio do Processo Seletivo Simplificado (PSS) da Secretaria de Estado da Educação para a contratação de psicólogos e assistentes sociais. Na sessão plenária desta quarta-feira, 25, o parlamentar rebateu a fala do governador Fábio Mitidieri (PSD), que, em uma entrevista de rádio, responsabilizou Passos por um possível atraso na contratação dos psicólogos e assistentes sociais.
Para o deputado, o governo quer jogar para a torcida ao responsabilizá-lo por um erro cometido pelo próprio Executivo. “Ele erra e quer jogar a culpa em mim. Não fiz nada de errado. Nossa ação tem o objetivo de obrigar a realização de concurso público. É uma bandeira nossa desde o meu primeiro mandato. O correto é que as pessoas ingressem no serviço público da maneira correta, pela porta de entrada – não em processos seletivos temporários”, explicou.
“Apresentamos a petição e a Justiça julgou procedente. O Estado, inclusive, foi convocado a se manifestar através da Procuradoria, o que aconteceu. Se os nossos fundamentos eram mais fortes, a culpa agora é do deputado Georgeo? Não tem jeito: sempre que encontrar alguma ilegalidade, confrontando alguma legislação, se a gente não conseguir resolver dentro da Assembleia, é lógico que irei buscar o Judiciário”, completou o deputado.
Decisão Judicial
Na sexta-feira passada, dia 19, após ação protocolada por Georgeo, a juíza Simone de Oliveira Fraga deferiu uma tutela antecipada determinando a suspensão do PSS nº 6504 da Seduc. A seleção visa contratar psicólogos e assistentes sociais no âmbito do Programa Acolher. São disponibilizadas 95 vagas, 60 das quais são para psicólogos e 35 vagas para assistentes sociais, além de cadastro reserva.
Segundo Georgeo, essa não é a melhor opção para a contratação de profissionais para o serviço público. “Reafirmo mais uma vez a nossa posição. Entendemos como positiva a contratação desses profissionais para as nossas escolas estaduais. Somos a favor e esse ponto a gente não discute. Porém, um projeto dessa magnitude não pode ser temporário e tem que ser preenchido com a contratação de profissionais efetivos”, completou o deputado.
Por Assessoria Parlamentar