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Governo de Sergipe lançará processo seletivo para contratação de psicólogos e assistentes sociais para programa Acolher

os profissionais comporão o quadro de profissionais na rede pública estadual de Sergipe

Na solenidade em que foi sancionado o Programa Acolher, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD), assinou também a autorização para que a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura abra processo seletivo simplificado de contratação temporária por tempo determinado para 60 psicólogos e 35 assistentes sociais, além do cadastro reserva, os quais comporão o quadro do programa nas escolas públicas estaduais de Sergipe.

O edital será publicado nos próximos dias na página oficial da Seduc e versará sobre as habilidades, as atividades, o público-alvo, a carga horária e os vencimentos dos profissionais habilitados a trabalharem nas escolas que compõem as dez diretorias regionais de educação.

O secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, avalia que o Acolher é o maior projeto do gênero no país, já que disponibiliza, presencialmente, um número de psicólogos e assistentes sociais relativo ao número de alunos matriculados, ou seja, regionais consideradas de grande porte contemplarão 20 ou 18 profissionais; as de médio porte, oito profissionais; e as de pequeno porte, cinco profissionais. “Por ser presencial, teremos um programa com a maior capacidade de resolutividade e assistência do pais”, destacou.

Ainda sobre as diretrizes do programa, o secretário Zezinho Sobral adiantou que os profissionais não farão atendimento clínico individualizado de estudantes, nem atendimento psicoterapêutico, haja vista que essa é uma função na seara da saúde.

Os profissionais de psicologia estarão habilitados para identificar e resolver problemas psicossociais que possam bloquear desenvolvimento de potencialidades dos alunos; auxiliar e subsidiar a escola em situações de violência grave e que necessitem de atendimento emergencial; realizar pesquisas, diagnósticos e intervenção individual ou em grupo, contribuindo na elaboração de planos e políticas educacionais; utilizar instrumentos e testes psicológicos, a fim de orientar a equipe escolar e avaliar a eficiência dos programas educacionais; desenvolver programas de orientação profissional, visando a um melhor aproveitamento e desenvolvimento do potencial dos alunos e dos problemas que prejudicam a permanência e o rendimento do estudante.

Para as demandas em Assistência Social, os profissionais estarão habilitados a identificar os problemas que prejudiquem a permanência e o rendimento do aluno, auxiliando no planejamento do combate à evasão escolar; realizar o levantamento dos estudantes em situação de vulnerabilidade e direcioná-los para os programas sociais; fortalecer a integração das famílias no cotidiano escolar, realizando visitas, em casos específicos, para entender as diversas realidades; orientar os diretores, coordenadores, professores, pais e alunos a seguirem e cumprirem um papel social importante para a escola, respeitando e entendendo os direitos que cada um tem e suas responsabilidades no meio educacional; trabalhar no ambiente escolar de forma preventiva, percebendo fatores que produzem impacto negativo na área educacional e propor soluções para evitar que os problemas se repitam.

“Os profissionais trabalharão de forma preventiva e terão uma efetiva ligação com outros setores e, em casos em que não se possam resolver, os profissionais encaminharão aos serviços de atendimento da rede constituída – CRAS, CREAS, serviços de saúde”, explicou.

Fonte: Agência Sergipe de Notícias
Foto: Arthur Dias/ANS

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