Matéria publicada no site Casa de Sopapo revela que Sergipe tem 19,4 mil domicílios improvisados e cerca de 24,2 mil em condições precárias. As informações estão contidas na nota técnica do Observatório de Sergipe, elaborada a partir de dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Único (Cadúnico).
As habitações improvisadas referem-se àquelas sem paredes de alvenaria ou madeira aparelhada, que expõem as famílias a condições insalubres. Esses dados contemplam o déficit ou inadequação habitacional, definição que compreende a ausência de moradia ou a falta de algum tipo de item básico que a habitação deveria ter, mas, por alguma razão, não tem.
No Estado, o índice de déficit habitacional é de 10%, o que significa que a cada dez domicílios sergipanos, um está inadequado. No total, são 810.217 impróprios que abrigam famílias com renda de até três salários mínimos, mas que têm mais de 30% de sua renda comprometida com aluguel.
Durante expediente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) nessa quarta-feira (19), o deputado estadual Paulo Júnior (PV) cobrou políticas públicas de moradia para diminuir o déficit habitacional estadual com base nos números apresentados acima.
O deputado defendeu a urgência dessas ações e pediu ao governador Fábio Mitidieri (PSD) para pautar o problema e discutir programas habitacionais para os sergipanos.
Mais residências
Ainda neste ano, municípios de Sergipe apresentaram programas para ampliação de moradias, como a obra no residencial Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres, no bairro 17 de março, em Aracaju. O início da construção foi dado em janeiro de 2023 e as unidades habitacionais devem contemplar pelo menos mil famílias da capital.
Em São Cristóvão, serão construídas 107 casas no loteamento Porto Poxim, no conjunto Eduardo Gomes. A prefeitura municipal anunciou, na última terça-feira (18), o recebimento de R$10 milhões do governo Federal, por meio do programa ‘Pró-Moradia’.
Fonte: Casa de Sopapo