Por Victor Gabriel
Na última terça-feira (04), em uma entrevista ao jornal da FAN, a ex-vereadora, Sheyla Galba, fez declarações contundentes ao comentar um possível pedido de exoneração feito pela prefeita Emília Corrêa ao presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju. Sheyla aproveitou o espaço para reafirmar seu compromisso com a saúde pública e destacar que sua militância nessa área antecede sua atuação como vereadora ou gestora.
A ex-vereadora relembrou sua trajetória marcada pela luta pessoal contra o câncer, que se transformou em bandeira pública. “Eu nunca tive medo de político, eu tinha medo de morrer do câncer. Quando eu tive essa doença, enfrentei o governador Jackson Barreto e enfrentei secretários de saúde, como Almeida Lima e Zezinho Sobral. Quando tem pautas da saúde ligadas ao governo federal, eu vou lá e bato, insisto. Quem me conhece sabe que eu não vou parar”, declarou.
Em tom firme, Sheyla reforçou que continuará agindo com independência, sem se submeter a pressões políticas. “Que fique bem claro que eu vou continuar sendo quem eu sou, fazendo o que eu tenho que fazer, que é ajudar o povo”, afirmou. Ela ainda compartilhou detalhes de sua própria experiência com o sistema de saúde, ressaltando o quanto foi necessário se posicionar publicamente para garantir tratamento. “Só quem passa sabe
como é. Eu tive um câncer, o tratamento foi completamente interrompido e, pra estar viva, e estar aqui hoje, eu precisei abrir a minha boca, pedir socorro e cobrar do governo da época, do secretário de saúde da época e até do presidente!”
Ao comentar sobre sua relação com a prefeita Emília Corrêa, Sheyla reiterou sua postura independente, posicionando-se acima de disputas políticas. “Não sou situação e nem oposição, estou do lado de quem precisa”, resumiu, deixando claro que seu foco é atender às necessidades da população, especialmente na área da saúde.
A ex-vereadora também reafirmou seu posicionamento, dizendo que continuará fiscalizando, independente dos os níveis de governo. “Se o meu pai ou outras pessoas sofrerem, eu vou cobrar o governador Fábio Mitidieri. Se a saúde estiver mais caótica do que já está, eu vou cobrar a prefeita Emília Corrêa. Se o medicamento necessário não estiver vindo da união, eu vou cobrar o presidente Lula. Eu já disse, eu irei continuar cumprindo meu papel”, afirmou.
Com as declarações, Sheyla Galba deixa claro que, para ela, o compromisso com a população está acima de qualquer conflito político. Sua atuação segue pautada por uma trajetória pessoal que reforça a urgência de políticas públicas eficazes na área da saúde, e por uma postura combativa diante das deficiências do sistema e é justamente nisso que ela pretende fazer a diferença.