Márcio Rocha [*]
O Pix evoluiu rapidamente para se tornar o meio eletrônico de pagamento preferido dos brasileiros. Segundo dados do Banco Central através do estudo “Evolução de meios digitais para realização de transações de pagamento no Brasil”, divulgado na última semana, em 2021, o Pix representou 16% do total de transações eletrônicas. Já em 2022, esse número saltou para 29%, um crescimento de impressionantes 81,25% em apenas um ano.
Essa evolução do Pix se deve a sua praticidade e segurança. Com a possibilidade de realizar transferências instantâneas, o Pix se tornou uma opção muito mais rápida e eficiente do que as transferências tradicionais, como a DOC e a TED. Além disso, a autenticação biométrica do Pix e a integração com o aplicativo do banco tornam esse meio de pagamento mais seguro do que outros, como o boleto bancário.
O sucesso do Pix é ainda mais evidente quando comparamos com o cartão de crédito. De acordo com dados do Banco Central, o Pix superou o cartão de crédito como modalidade de compra em 2022. Isso indica que os brasileiros estão optando cada vez mais por fazer suas compras com saldo disponível em conta, reduzindo assim seu endividamento.
Mesmo em relação ao cartão de débito, o Pix vem apresentando uma evolução significativa. Entre 2021 e 2022, houve um declínio no uso do cartão de débito, enquanto o uso do Pix cresceu. Isso pode ser explicado, em parte, pelo aumento da oferta de pagamentos por QR Code, mas também pelo maior uso do Pix em compras presenciais e online.
Outro ponto importante a se destacar é que o Pix permite transações entre pessoas físicas, empresas e até mesmo entre entidades governamentais, tornando seu uso ainda mais amplo. Além disso, seu baixo custo de operação em relação a outros meios de pagamento, como o boleto bancário e a maquininha de cartão, tem incentivado cada vez mais os pequenos empreendedores a adotá-lo como forma de pagamento.
Diante de todas essas vantagens, é fácil compreender por que o Pix tem se tornado tão popular. Sua praticidade, segurança e baixo custo de operação têm conquistado cada vez mais adeptos no mercado brasileiro, tornando-o um meio de pagamento essencial para quem deseja se manter competitivo e atender às demandas dos consumidores.
[*] é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa