Dados divulgados nesta quinta-feira, 29, da 2ª edição do Índice de Progresso Social (IPS) Brasil, apontam Sergipe como o 2º estado do Nordeste com a melhor qualidade de vida e o 12º do Brasil, entre as 27 unidades federativas. Sergipe também ficou acima da média nacional os componentes de Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Qualidade do Meio Ambiente, Direitos Individuais e Inclusão Social.
O estudo avalia os 5.570 municípios brasileiros, além dos estados como um todo, e é considerado um importante instrumento de avaliação para gestores públicos, investidores sociais e organizações da sociedade civil. A capital Aracaju aparece no ranking de capitais analisadas pelo IPS Brasil em 14º lugar e lidera o ranking dos municípios sergipanos, ao lado de São Francisco. Em sequência, estão Moita Bonita, São Miguel do Aleixo, Cedro de São João e Carmópolis.
Os dados foram analisados e divulgados pelo Observatório de Sergipe, vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan) do Governo do Estado.
Segundo o secretário da Seplan, Julio Filgueira, o IPS Brasil é um índice importante e bem consolidado entre especialistas e acadêmicos brasileiros, porque avalia aspectos fundamentais para o desenvolvimento humano e social, como moradia, saneamento e acesso à água, bem como direitos, educação e ingresso ao mercado de trabalho. “Sergipe se destaca neste dado, mostrando mais uma vez que as ações do Governo do Estado, os projetos que foram traçados em nosso planejamento estratégico, já estão trazendo resultados efetivos para a população”, destacou.
Indicadores
O IPS se baseia em 57 indicadores sociais e ambientais, definidos por especialistas acadêmicos, formando um conceito divulgado pelo instituto como “capacidade da sociedade em satisfazer as necessidades humanas básicas, estabelecer as estruturas que garantam qualidade de vida aos cidadãos e dar oportunidades para que todos os indivíduos possam atingir seu potencial máximo”.
Os indicadores abrangem dimensões como necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades, que avaliam, por exemplo, água e saneamento básico, moradia, saúde, inclusão social e acesso à educação.
No ranking nacional, os estados do Distrito Federal e São Paulo se destacam com melhor pontuação e o Pará, em último lugar. Entre as capitais, Curitiba e Campo Grande aparecem no topo do ranking, enquanto Macapá e Porto Velho registram os piores índices entre os municípios.
Fonte: Agência Sergipe de Notícias