Em resposta ao ofício protocolado pelo deputado Georgeo Passos (Cidadania), a Secretaria Estadual de Saúde informou que 1590 pacientes aguardam em fila de espera por uma cirurgia no sistema de saúde. O quantitativo de pacientes em fila de espera refere-se até a data de 9 de março de 2023.
A Secretaria de Saúde informou que são 274 cirurgias neurológicas, 466 cirurgias cardiológicas, 338 cirurgias oncológicas e 512 cirurgias ortopédicas na fila de espera, totalizando o número de 1590 cirurgias a ser realizadas.
No ofício, a Secretaria argumenta que o número de pacientes na fila para realização de cirurgia eletiva é decorrência do impacto que a pandemia de coronavírus provocou no sistema de saúde.
“Cabe ressaltar que o impacto da suspensão dos procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos eletivos na rede de saúde do Estado de Sergipe, tanto na rede pública quanto na rede privada, em decorrência da pandemia do coronavírus (SARS-COV-2) é uma realidade que gerou consequências na otimização e operacionalização das ações regulatórias através da oferta disponibilizada para a realização de procedimentos cirúrgicos, em especial os questionados”, diz a Secretaria de Saúde em ofício.
Para o deputado Georgeo Passos, a motivação da busca dessas informações é para saber a realidade da fila de cirurgia no Estado de Sergipe. “Os pacientes e familiares de pacientes relatam a demora, e muitas vezes não conseguem a realização dessas cirurgias. Fizemos esse mesmo acompanhamento no governo Belivaldo e já estamos iniciando a fiscalização no governo de Fábio no mesmo sentido”, argumenta o parlamentar.
Em audiência na Assembleia Legislativa, o secretário de Saúde, Walter Pinheiro, disse que o governo Fábio Mitidieri lançará um programa para solucionar essa questão dos pacientes aguardando cirurgia na fila de espera.
Georgeo disse que irá aguardar para que esse programa aconteça para solucionar o problema. “Vamos aguardar para ver se isso acontece, afinal de contas, pelos dados, percebermos a gravidade do problema. Pessoas que acabam morrendo sem conseguir ter acesso a uma cirurgia”, enfatiza o deputado.
Por Uilliam Pinheiro